sábado, 14 de março de 2009

VOCÊ É UM LIDER

Você é um líder?




Na medida em que você busca uma posição de liderança, precisará trabalhar aspectos comportamentais em si próprio. O entendimento de como você é visto em grupos sociais, familiares e, principalmente, profissionais pode ser de grande ajuda nessa caminhada.

Há pessoas que exercem uma liderança natural e outras que precisam aprender a fazer isso. Em grupos de líderes, inclusive, há sempre aquele que se destaca dos outros, é sempre assim.

Para que você possa avaliar se já exerce essa aptidão de modo natural e até mesmo inconsciente, preparamos um exercício que irá ajudá-lo a verificar o quanto os grupos que você frequenta o percebem praticando uma liderança.

É preciso bastante cuidado com a forma como você vai responder e ponderar sobre cada ponto nesta atividade. Lembre-se de que, se você já exerce alguma função gerencial, seus subordinados poderão muito bem aparentar alguns comportamentos na linha proposta pelo exercício, mas podem ser apenas exteriorizações de respeito à função que você já exerce, ou mesmo subserviência. O ideal será você avaliar sempre o comportamento de pessoas usando um grupo referência que esteja no mesmo nível hierárquico e/ou social que você.

Seja muito crítico e honesto nas respostas; não se subestime, mas também não se superestime. Em todos os grupos existem lideranças naturais e o objetivo aqui é determinar o quanto isso ocorre com você. No entanto, não esqueça que há sempre muito mais liderados do que líderes. Assim, as chances reais de exercer liderança são de um para o número de pessoas do grupo referência. Se o grupo tiver dez pessoas, então é uma chance em dez. Vamos lá?

Circule ou marque as opções que mais se aproximarem de sua realidade, some os pontos e depois confira o score. Essa atividade não o classifica realmente como um líder, mas lhe dá uma ideia de como você é percebido pelas pessoas quanto ao decorrer natural de alguns quesitos básicos de liderança. Isso poderá ajudá-lo a situar-se melhor no contexto.

EXERCÍCIO: O QUANTO VOCÊ É VISTO COMO LÍDER?
Observação: Este não é um teste científico; é apenas um exercício de percepção, para ajudá-lo a entender a imagem que as pessoas têm de você.

1 - Quando você está andando com um grupo de três ou mais pessoas na rua, o quanto você fica no meio do grupo e dá o ritmo da caminhada?
A - Sempre ando ao centro e as pessoas normalmente caminham à minha volta, conversando. Usualmente eu dou a tônica do assunto e o pessoal me segue.
B - Às vezes ando ao centro do grupo, outras vezes não. Não consigo qualificar melhor que isso.
C - Não costumo ser o centro das atenções em situações como essa.

2 - Em um grupo de pessoas iguais a você (hierarquia ou grupo social), quando você fala, o quanto as pessoas param para ouvi-lo?
A - Sempre. Normalmente eu sou a referência do grupo em qualquer assunto.
B - Tenho que pedir a palavra às vezes com alguma veemência, mas uma vez capturada a atenção, sou ouvido cuidadosamente.
C - O grupo é disperso e difícil de manter a atenção focada em mim.

3 - Nesse mesmo grupo, quando você está falando, o quanto você é interrompido, em relação aos outros participantes?
A - Praticamente não sou interrompido. Sou o único do grupo nessa condição.
B - Sou interrompido tanto quanto os outros, até onde posso perceber.
C - É difícil falar para o grupo, sou um dos mais interrompidos.

4 - E em grupos de subalternos?
A - Praticamente não sou interrompido.
B - Sou interrompido para discussões às vezes.
C - É difícil falar para o grupo, sou interrompido a toda hora.

5 - Em grupos profissionais, o quanto você é convidado para partilhar o horário de almoço com os colegas?
A - Frequentemente, parecem procurar minha companhia.
B - Mais ou menos. Partilhamos o horário quando nos encontramos, é meio ao acaso.
C - Raramente me chamam.

6 - Com que frequência você é consultado em assuntos profissionais em relação a outras pessoas do mesmo nível?
A - Frequentemente e em várias esferas de assuntos. O pessoal parece confiar mais em mim do que no resto dos chefes para muitos assuntos.
B - Regularmente, tanto quanto os outros chefes.
C - Pouco. Alguns dos outros chefes são muito mais procurados do que eu.

7 - Em termos de gerência ou chefia, como você acha que é visto?
A - Como um líder natural, forte, responsável e com autoridade.
B - Como um gerente com autoridade delegada e com alguma liderança natural.
C - Como um chefe. Eu mando, eles obedecem e é tudo.

Agora, conte os pontos: 5 pontos para cada letra A, 3 pontos para cada letra B e 1 ponto para cada letra C. O máximo de pontos possíveis é de 35 pontos. As graduações são:

Atingindo os 35 pontos: Todos os indicadores são de que você é visto como o líder do grupo que usou como referência.
Entre 33 e 30 pontos: Há sinais claros de que você já exerce alguma liderança natural sobre as pessoas do grupo que usou como referência, mesmo que você não se dê conta disso.
Entre 29 e 23 pontos: Na maioria dos momentos você é percebido exercendo uma espécie de liderança frequente, mas circunstancial.
Entre 22 e 17 pontos: A liderança circunstancial ocorre, mas em escala bem mais simples. Você não se destaca no grupo.
Entre 16 e 10 pontos: Raramente você faz sua voz ser ouvida no grupo. É algo a ser avaliado. Pergunte-se o quanto você gosta de pertencer a esse grupo e o quanto a situação lhe é confortável.
Menos que 10 pontos: As pessoas mal percebem que você faz parte do grupo. Você não participa, não expressa sua opinião e quando o faz, provavelmente ninguém presta muita atenção. Como no item anterior, pergunte-se o quanto essa rotina lhe é confortável ou não.

Você não deve deixar-se abater se o score obtido não o agradou. Considere isso um feedback precioso de você para você mesmo. Analise os resultados, pondere e inclua tudo isso em seu plano de desenvolvimento, lembrando sempre que agora você sabe mais sobre si próprio do que sabia antes.

Fonte: www.rh.com.br
Edson Rodriguez é vice -presidente da Thomas International Brasil, empresa de origem inglesa presente em mais de 50 países, atua no Brasil há 15 anos e é especializada em sistemas de avaliação para processos de recrutamento, seleção, treinamento, gerenciamento de vendas e desenvolvimento de pessoas. É autor dos livros: Conseguindo Resultados Através de Pessoas; e Futebol para Executivos. Também é consultor e palestrante em assuntos que envolvem a gestão de pessoas.

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